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Ninguém muda e continua igual

Essa é uma expressão que sempre uso quando estou trabalhando com as pessoas, mudança de comportamento, de postura, de posicionamento, enfim, de atitudes.

Só podemos afirmar que mudamos se realmente passamos a ter uma atitude diferente da que tínhamos antes, pois se não for assim, não foi uma mudança efetiva e sim apenas, a conscientização de que precisávamos mudar.

E a pergunta seguinte é: Porque é tão difícil mudar? 

Porque aprendizados tornam-se hábitos, comportamentos se tornam vícios e manias se tornam obsessões e o nome dado a todos esses condicionamentos é conjunto de crenças.

E quando isso acontece, passamos não só a atuar da maneira  que aprendemos e nos tornamos viciados, mas também nos confrontamos com os outros, afirmando e reafirmando que a nossa forma de ser, pensar e agir é a certa.

Isso gera conflitos, desavenças e de uma maneira expandida, até guerra entre nações.

Na psicologia comportamental e fenomenológica chamamos isso de crenças limitantes, são paralisantes, difíceis de enfrentar, foram adotadas durante uma vida, em geral, apreendidas e muito bem assimiladas na vivencia com nossos antecedentes. É difícil pensar em se libertar de pensamentos e atitudes tão conhecidas e obviamente, que nos ajudaram também a ter direcionamento e construir um modo de vida.

A grande questão é que a vida não é estável, ela é feita de altos e baixos. 

Fazendo uma analogia com a construção de um  prédio, construímos o alicerce, boas paredes, excelente sistema de transmissão de água e luz, colocamos um bom telhado, mas, quando menos esperamos vem uma tempestade e abala nossa estrutura, ou seja, não podemos prever todos os acontecimentos. Temos que ter um direcionamento na vida, mas não podemos passar por ela tentando nos proteger de tudo e de todos, temos que tentar confiar, viver, arriscar em nossos sonhos.

Portanto, quando você descobrir que algo na sua vida precisa mudar,  não fique apenas olhando. Consciente disso, faça algo diferente, lute contra suas crenças limitadoras que geralmente são permeadas com uma emoção  chamada medo. 

O medo nos paralisa e nos impede de avançar.

A verdadeira mudança  por mais saudável que possa ser, sempre gera insegurança em quem precisa mudar e nas pessoas próximas. Nessa fase, é muito comum as pessoas tentarem nos dissuadir da nova idéia ou meta, nos lembrando do trabalho de mudar e na facilidade e conforto de se manter o mesmo.

Esse é o processo, mudar exige coragem, significa aceitar que nem sempre vamos agradar as pessoas, mas significa que estamos lutando pelo que somos e por novas possibilidades.

Marilena Augusta R. Borges
Especialista em Psicologia Clínica e Consultora Organizacional
Diretora do ESEDES Espaço Elaborado para o Desenvolvimento da Essência do Ser. 
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Marilena Borges

Graduada em Psicologia com especialização em Psicologia Clínica e Mestre em Filosofia. Sócia e diretora do ESEDES.

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