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Ser feliz ou ter razão

Essa célebre frase popular circula pela internet e está presente em muitas “filosofias de vida”. É impressionante como as pessoas adotam essas expressões que viram modismos.  Contudo, essa frase  representa uma maneira de lidar com a vida. Alias,  aparentemente, uma boa maneira.

Afinal, ter razão significa, muitas vezes, discutir e até brigar pela sua opinião.

Toda a discórdia, conflitos, guerras, estão ligadas a necessidade das pessoas terem razão e quererem prova-la a qualquer preço.

Ter razão pode ser a satisfação de seu ego, é defender e ver sua ideia sendo vencida. Pode ser até uma forma de orgulho, ter a sua razão aceita.

Mas, infelizmente, é em função dessa razão que muitas relações se desfazem e por isso, surgiu a frase, ser feliz ou ter razão…

Por que vivemos nesse dilema?

Obviamente que nenhum ser humano, com índole, caráter e bom coração quer viver em guerra com os outros. É verdade que buscamos a paz. 

Não devemos buscar ter razão, mas sim argumentar pelo que acreditamos.

Também ser feliz, não quer dizer não mais discutir, falar, expressar nossa opinião, é um equívoco, porque ninguém é feliz, reprimindo e suprimindo o que sente e pensa.

Mas, ser feliz é outra coisa, é estar bem com você, com as pessoas, é ter tolerância, paciência e  compaixão pelos outros.

É ter resiliência necessária para entender que como diz outro dito popular:

“tudo passa.”

Ser feliz não pode ser oposto de ter razão, ser feliz significa viver o que você é e o que você acredita.

Ser feliz é amar as pessoas, fazer o bem, ir atrás do que te faz bem, independente do que seja e se isso agrada ou não as outras pessoas.

Ser feliz tem que ser um ideal de vida.

Ter razão dura apenas um momento, pois podemos mudar de opinião no momento seguinte.

 

Marilena Borges, Psicologia Clínica, especialista em Desenvolvimento Humano e Consultora Organizacional. 
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Marilena Borges

Graduada em Psicologia com especialização em Psicologia Clínica e Mestre em Filosofia. Sócia e diretora do ESEDES.

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