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Auto estima

As pessoas dizem que tem auto estima baixa e que isso as impede de sentirem-se mais auto suficientes ou independentes.

Mas, afinal, o que é auto estima?

É uma avaliação própria, subjetiva de nós mesmos.

A partir do que construímos essa avaliação?

Ela é construída quando iniciamos nosso desenvolvimento pessoal e recebemos uma série de informações sobre nós mesmos, inicialmente, pelos pais, irmãos, familiares em geral, e depois escola, sociedade e julgamentos diversos que receberemos durante a vida.

Ou seja, ela é composta tanto por crenças ou emoções autossignificantes (por exemplo:

“Eu sou competente/incompetente”, “Eu sou capaz/incapaz”

são alguns exemplos de crenças que recebemos e timidez/vergonha/triunfo ou perda são alguns exemplos das emoções que sentimos e influenciam em nossa auto estima.

Além disso, se reflete em nosso comportamento do dia a dia, como por exemplo, medo, carência, assertividade, auto suficiência. 

A auto estima pode se tornar um traço permanente a nossa personalidade, mas as vezes, é apenas uma condição temporária por conta de algum fato ou situação desmotivadora que passamos na vida.

Dois pontos são importantes e servem de alerta:

A autoestima é um traço da personalidade, portanto, nós, pais, devemos refletir ao lidar com as crianças, ao expressar pensamentos ou interpretações que podem gerar uma autoestima baixa. Exemplo: uma criança que tem mais medo do que as outras, ao ser constantemente chamada de medrosa ou covarde, terá sempre problemas de autoconfiança, insegurança e inadequação.

E os adultos que tem autoestima baixa, se sujeitam a situações ruins, por exemplo, mulheres nessa condição ficam nos seus casamentos infelizes por acreditarem que não são capazes de serem felizes com outros parceiros, ou até que nem vão encontra-los.

Homens anulam sua sexualidade ou desejos, por acreditarem que não podem ou não merecem ter prazer.

Pessoas ficam em empregos que não gostam por não se sentirem competentes para ousar e buscar novas oportunidades.

Seres humanos deixam de viver a vida plenamente, com liberdade por estarem presos a crenças ou padrões que não lhe satisfazem mais.

Portanto, um dos ingredientes para ser feliz, é ter auto estima alta, acreditar no que você é, e na sua capacidade de escolher o que é bom pra você, se libertando das crenças que não refletem sua capacidade e seu potencial.

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Marilena Borges

Graduada em Psicologia com especialização em Psicologia Clínica e Mestre em Filosofia. Sócia e diretora do ESEDES.

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